PROFESSORES ARMADOS
Os protestos contra as armas se sucedem nos Estados Unidos há uma semana, quando um colégio da Flórida foi o cenário da matança de 17 pessoas, e parecem ter acendido o pavio de um movimento mais amplo. A pressão fez com que Donald Trump, muito próximo da Associação Nacional do Rifle, se mostrasse aberto a algumas tímidas medidas de restrição, como melhores controles de antecedentes e a proibição de dispositivos que transformam um fuzil normal em uma pequena metralhadora. Mas nesta quarta-feira ficou claro que não haverá guinadas radicais na sua política, e que por enquanto nenhuma medida será destinada a frear o fenomenal mercado de armas civis. Num encontro com pai de jovens mortos em matanças, o presidente mostrou-se partidário de armar os professores como maneira de evitar esses recorrentes banhos de sangue.
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Amanda Mars, El País, Washington, 22/02/2018, 11:11 hs
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