quarta-feira, 14 de novembro de 2018

UMA APOSTA TRÁGICA

Quando se fala em "diferença" é importante marcar que não se trata da identidade, ou seja, de ter uma "identidade", de ser diferente. É que a diferença é outra coisa e remete a dois elementos vivenciais. 1- Ao devir, à passagem do tempo, irreversível, ao dado real de que a vida é agora e sem retorno. 2- À multiplicidade, da qual ninguém é só uma coisa, uma unidade, uma forma instituída. Ao contrário, trata-se de uma expressão (múltipla) da existência. É uma aposta, a aposta. Gilles Deleuze inspira tal mundo de linhas incertas e perigosas.

A.M.

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