PORQUE O DIAGNÓSTICO
O diagnóstico psiquiátrico, segundo uma clínica da diferença em psicopatologia, é função clínica 1-de controle; 2-de tratamento. Tal ótica retira-o do campo teórico da essência (uma identidade: "ele é borderline") e o coloca como ferramenta, tanto para controlar como para tratar. A escolha prática vai depender da análise do contexto (social, familiar, político, econômico, institucional, etc) onde se insere o paciente. Desse modo, nenhum diagnóstico (mesmo com as besteiras epistemológicas da CID 10) é desprezível. Ele serve, sim, sempre serve. Resta saber para que, para quem e com que objetivos. Este é o desafio para o psiquiatra que trabalha o desejo do paciente.
A.M.
Desafio mui inquietante...
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