“O amor é um intenso anseio (desejo e necessidade) de união com o outro.” Assim começa o curso Anatomia do Amor, ministrado anualmente na Faculdade de Psicologia da Universidade Autônoma de Madri. “O amor, e não o sexo como se acredita, é o autêntico mecanismo de sobrevivência da espécie: as crias morreriam sem o cuidado conjunto do pai e da mãe durante seus primeiros anos de vida”, afirma Manuel de Juan Espinosa, o catedrático de Psicologia que dirige o curso, para explicar que esse sublime sentimento é a força mais potente que move o mundo.
O argumento de Espinosa não difere muito do que, talvez com mais cinismo, sustentava Schopenhauer em sua Metafísica do Amor Sexual, em que o filósofo deu um rumo biologicista à filosofia ao afirmar que o amor não era senão um álibi do sexo para perpetuar a espécie. Dois séculos depois daquele escândalo, os cientistas já não questionam a teoria psicobiológica do amor, que se desdobra em três fases equivalentes ao ciclo reprodutivo:
(...) El País, 13/11/2018, 18:00 hs
" (...) “O amor, e não o sexo como se acredita, é o autêntico mecanismo de sobrevivência da espécie: as crias morreriam sem o cuidado conjunto do pai e da mãe durante seus primeiros anos de vida” (...) "
ResponderExcluirApós uma separação, o cuidado com as crias na maioria da vezes se torna solitário, o pai sempre desaparece..., acabou o amor...? penso, que, pro homem ñ generalizando, é mesmo como o ditado: "O amor que fica é o amor de pica"!