domingo, 6 de novembro de 2011

O UNIVERSO DA DIFERENÇA (*)

                                        Antonio Moura


Nada  é  estável. Mesmo  a natureza,  com   seu  cortejo teológico   anexado à  crença  humana  na   “maternidade”, é  fluida e mutante. Mãe-natureza, você nos socorre?Nada. Não  há  garantias,  salvação ou  igualdade de  direitos. Quem estabelece os direitos? A natureza  é  em essência  cruel e indeterminada, ainda  que  bela. Esqueça a moral. O argumento da  prática é o empírico  invisível  e fugidio.Defensores do estado (ou do mercado) se pegam em discursos intermináveis. Eles querem mais é controlar a natureza. Ao contrário, o universo  da diferença não  tem controle,    não tem cronos.O caos se avizinha num tom musical. Aproveite.

(*) Do livro Trair a psiquiatria

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