O UNIVERSO DA DIFERENÇA (*)
Antonio Moura
Nada é estável. Mesmo a natureza, com seu cortejo teológico anexado à crença humana na “maternidade”, é fluida e mutante. Mãe-natureza, você nos socorre?Nada. Não há garantias, salvação ou igualdade de direitos. Quem estabelece os direitos? A natureza é em essência cruel e indeterminada, ainda que bela. Esqueça a moral. O argumento da prática é o empírico invisível e fugidio.Defensores do estado (ou do mercado) se pegam em discursos intermináveis. Eles querem mais é controlar a natureza. Ao contrário, o universo da diferença não tem controle, não tem cronos.O caos se avizinha num tom musical. Aproveite.
(*) Do livro Trair a psiquiatria
Nenhum comentário:
Postar um comentário