NÃO AGIR
Não demonizar a psiquiatria. Não desenvolver com ela uma relação persecutória. Não fazer uma crítica piedosa, reativa, ressentida. Não se dobrar ao poder psiquiátrico, nem tampouco reproduzi-lo. Não personalizar a crítica, não focá-la no psiquiatra. Não cair no jogo das identidades profissionais. Não se nivelar éticamente, políticamente, estéticamente, clinicamente, à psiquiatria. Não falar da psiquiatria, não comentar nem mesmo sobre a sua ignorância teórica. Sobretudo, não atacá-la, mesmo que ela esteja atacando a Vida e seus devires.
É que temos mais o que fazer. Fazer outras coisas, fazer a Diferença...
É que temos mais o que fazer. Fazer outras coisas, fazer a Diferença...
Antonio Moura
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