quinta-feira, 24 de novembro de 2011

NÃO AGIR

Não demonizar a  psiquiatria. Não desenvolver com ela uma relação persecutória. Não   fazer uma crítica piedosa, reativa, ressentida.  Não se dobrar ao poder psiquiátrico, nem  tampouco  reproduzi-lo. Não personalizar a crítica,  não   focá-la  no  psiquiatra. Não cair  no jogo das identidades profissionais.  Não se nivelar éticamente, políticamente, estéticamente, clinicamente,   à psiquiatria.  Não falar da psiquiatria, não comentar    nem  mesmo  sobre  a  sua  ignorância  teórica. Sobretudo, não atacá-la, mesmo que ela esteja atacando a Vida e seus devires. 
É que  temos mais o que fazer. Fazer outras coisas,  fazer a Diferença...

Antonio Moura

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