segunda-feira, 7 de novembro de 2011

SOBRE O DISCURSO "sem ciência" e "sem curas"

As críticas à psiquiatria tem muitas origens, motivações, interesses. Elas, são, pois, múltiplas. Sendo assim, é importante ter à mão  uma análise fina e contextualizada de cada crítica.  O que quer o crítico? A que interesses ele atende? Qual o nível teórico da crítica e quais as implicações  para a prática clínica? Que posição ético-política ocupa na realidade social? Qual o compromisso ético e técnico com o paciente? Quais as ligações com interesses de grupos profissionais em Saúde Mental? Que posições epistemológicas  servem de base para o pensamento crítico? Outras perguntas poderiam  ser feitas...Ora,  cabe ao pesquisador das críticas  o atrevimento de se fazer de idiota. E expressar suas linhas de diferença, mesmo que sejam consideradas  loucas...

Antonio Moura 

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