quarta-feira, 4 de setembro de 2019

AS FORÇAS DO CAOS

(...)Usamos o conceito  de caos para  produzir novas leituras da clinica dos transtornos mentais. O que está em jogo é agenciar forças ativas em prol do paciente como um modo de subjetivação inscrito em multiplicidades.Trabalhar com o paciente na busca da diferença implica em percorrer uma multiplicidade. Esse é o real em si mesmo de tudo o que se chama “um doente”. As linhas de doença se misturam às linhas de não-doença num agenciamento cujo  produto é uma superposição de territórios iguais.Podemos abarcar todo o sistema nosológico  psiquiátrico para demonstrar que o paciente está de antemão submetido  à forma  psiquiátrica produzindo-o antes de tudo como massa passiva à espera de  ordens. Tal  situação é a  de  um anti-devir. Por isso, o sistema nosológico psiquiátrico na verdade é um sistema classificatório de condutas e pode ser visto como uma proteção erguida contra  o caos. 
(...)

A.M

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