(...)Usamos o conceito de caos para produzir novas leituras da clinica dos transtornos mentais. O que está em jogo é agenciar forças ativas em prol do paciente como um modo de subjetivação inscrito em multiplicidades.Trabalhar com o paciente na busca da diferença implica em percorrer uma multiplicidade. Esse é o real em si mesmo de tudo o que se chama “um doente”. As linhas de doença se misturam às linhas de não-doença num agenciamento cujo produto é uma superposição de territórios iguais.Podemos abarcar todo o sistema nosológico psiquiátrico para demonstrar que o paciente está de antemão submetido à forma psiquiátrica produzindo-o antes de tudo como massa passiva à espera de ordens. Tal situação é a de um anti-devir. Por isso, o sistema nosológico psiquiátrico na verdade é um sistema classificatório de condutas e pode ser visto como uma proteção erguida contra o caos.
(...)
A.M
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