quinta-feira, 17 de outubro de 2019

CONCEITO DE ENCONTRO

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O Encontro  é uma política. Ele não se dirige  ao paciente como ser  individual e empírico,  mas  como  processo subjetivo inserido na  trama das instituições. Essa trama é a mesma da qual faz parte o técnico que vai ao paciente.Não se trata de refletir sobre o papel político do  profissional, mas  de tornar as relações de forças a  própria consistência  dessa “etapa” do  encontro. Outrossim, não se trata  de fazer  política fora  do contexto  da  política  (e  qual seria esse contexto? o dos partidos? o do estado? o  dos  sindicatos?) mas  de  fazer da  política algo  intrínseco  ao viver humano. Por  fim, não chamar de  “política” o que  já  não  é  político  mas agir politicamente em estratégias embutidas. Fazer escolhas do tipo: a quem serve esse  encontro? Para que serve? A quem interessa? O  socius,  “grávido”  da política dos corpos, nos  remeterá à ética. O roteiro se tece em linhas de potência (ou de não potência) de existir, fazer, criar,  produzir  o  novo.  
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A.M. in Trair a psiquiatria

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