sábado, 10 de setembro de 2011

A CASA DOS MORTOS

O nosso presídio erguia-se no limite da fortaleza, mesmo dentro do bastião. Se alguém se lembrasse de olhar através dos intervalos do muro para  a luz do sol, não veria nada... isto é, veria unicamente uma nesguinha de céu por cima do alto baluarte de terra, sacudido por furacões; e que à frente e atrás do baluarte, de dia e de noite, passeavam as sentinelas (...)

F. Dostoiévski - do livro Memórias da casa dos mortos


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