terça-feira, 20 de setembro de 2011

FALA, GUATTARI...

Finitude existencial que não apenas aceita a morte e a vida em seu caráter de subjugação, mas que não cessa de intensificá-la, que faz da morte uma potência ativa, ao invés de uma maldição. O perigo de morte que pesa sobre a biosfera poderia então se transformar em uma questão maquínica fascinante, extraordinária. Ao invés de se abandonar ao horizonte de morte capitalístico, uma política de produção de vida é possível, não para repeti-la tal como ela era há cem ou dois mil anos, mas para produzir formas mutantes segundo ordenadas atualmente imprevisíveis.

Félix Guattari - do livro Caosmose: um novo paradigma estético

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