Pensar a saúde mental é pensar a clínica, ou seja, o contato (encontro) com o paciente. Na atualidade, esse contato está mediatizado pelos fármacos. Assim, a clínica farmacológica se estabeleceu como verdade da ciência, sob a qual se dobram a epistemologia, a ética e a política dos corpos. Por isso insistimos na análise de psicofarmacoterapia. Estamos tão dentro dos fármacos (ou eles dentro de nós) que não percebemos outras possibilidades de mudar a vida do paciente (ou a nossa).
Antonio Moura
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