quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trair a psiquiatria - II

Trair a psiquiatria é praticar uma psiquiatria descolada do modelo biomédico. Isto significa, ao atender um paciente,  não conversar   com o cérebro, como faz  o psiquiatra remedeiro. Sabemos que  ele  usa  cada frase, cada resposta  como  linha sináptica a ser explorada. Ao contrário, conversar com os modos de subjetivação  é  a  nossa  aposta. Estes modos   se expressam em linhas existenciais singulares. Trair é,  pois,  sobretudo,  fazer o novo. Mas, o que é o novo? 

Antonio Moura

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