QUAL POLÍTICA?
A organização (mundial e nacional) da Psiquiatria conta com entidades poderosas que codificam o portador de transtorno mental como objeto de um saber científico. Isso pode confluir, por exemplo, no Congresso Internacional em Buenos Aires em setembro de 2011. Nada contra. A questão é outra: que forças sociais são mobilizadas? Qual o compromisso ético-político com o paciente? Que base epistemológica dá condição teórica a uma psicopatologia clínica em Saúde Mental? Existe alguma formulação conceitual sobre a subjetividade-doente mental? Qual formulação? A psiquiatria, enquanto instituição social, é considerada? Ou resta tão somente a especialidade "Psiquiatria" com o seu cientificismo acadêmico estabelecido como verdade? Qual o papel da política no trato dos problemas da Saúde Mental? E por último, mas sem finalizar, qual o sentido da Clínica nos tempos atuais? Reformar, conformar, adaptar, incomodar ou revolucionar?
Antonio Moura
Nenhum comentário:
Postar um comentário