domingo, 25 de setembro de 2011

QUAL POLÍTICA?

A organização (mundial e nacional)  da Psiquiatria conta com entidades poderosas que codificam o portador de transtorno mental como objeto de um saber científico. Isso pode confluir, por exemplo, no Congresso Internacional em Buenos Aires em setembro de 2011. Nada contra. A questão é outra:  que forças sociais são mobilizadas? Qual o compromisso ético-político com o paciente? Que base epistemológica dá condição teórica  a uma psicopatologia clínica em Saúde Mental? Existe alguma formulação conceitual sobre a subjetividade-doente mental? Qual formulação? A psiquiatria, enquanto instituição social, é considerada? Ou resta tão somente a especialidade "Psiquiatria" com o seu cientificismo acadêmico estabelecido como verdade? Qual o papel da política no trato dos problemas da Saúde Mental? E por último, mas sem finalizar,  qual o sentido da Clínica nos tempos atuais? Reformar, conformar, adaptar, incomodar  ou  revolucionar?

Antonio Moura

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