A psiquiatria é tributária de uma ótica do "humano" (ou do humanismo) oriunda da medicina. A isso se soma a mercantilização das relações humanas e profissionais decretada pelo capitalismo "natural" e aparentemente vencedor. Consulte Marx. O que resta são doenças fictícias fundando territórios existenciais (sofridos?) para o homem atual. Afinal, é necessário um significado convincente para que os processos subjetivos se mantenham de pé. Do contrário, desaba o eu, desabam as crenças e os valores. Quem quer isso? Quem suporta isso?
Antonio Moura
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