SEM REMÉDIO

(...) (...) Há casos de primeira consulta sem indicação para o uso de fármacos. Como sabê-lo?   Haveria que abrir o campo da semiologia ao não-patológico. Significa dizer que o doente não está doente. No entanto, outra condição é mais sutil. Ele está doente mas o fármaco não é a primeira escolha, não vai funcionar. São os casos em  que  a psicoterapia é  indicação exclusiva. As forças da autoterapia (o paciente como médico de si mesmo)são remédios ao alcance da mão. No entanto,  tal percepção só é possível  com a escuta  fina  saindo dos trilhos da razão  técnica.

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A.M.