segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

MAQUINAR O SENTIDO

(...) (...) O pensamento segue caminhos ou linhas  indeterminados por um centro organizador que seria o eu, por exemplo. Ele vai além do que se compreende  como pessoa individual. Um dueto interpessoal conta com multi-determinações do pensar que vêm de todos os lados para  inscrições na superfície  onde a fala se dá.  O pensamento como “pensar”  é  o  acontecimento. Antecedendo a linguagem, e mais, dando-lhe condições operacionais para existir e funcionar, o acontecimento inscreve-se nos corpos e ao mesmo tempo deles se destaca como a expressão. A fala do mestre e a fala do aluno são assim superfícies onde se fabrica o sentido.
(...)
A.M.

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