É preciso dizer que o Estado sempre existiu, e muito perfeito, muito formado. Quanto mais os arqueólogos fazem descobertas, mais descobrem impérios (..) (...) . O Estado é a soberania. No entanto, a soberania só reina sobre aquilo que ela capaz de interiorizar, de apropriar-se localmente.
Deleuze-Guattari, Mil Platôs, Tratado de Nomadologia - a máquina de guerra
Chama-se soberania o poder que o Estado exerce em dado território. O que vou dizer não anula o pensamento acima, mas tende mais a Foucault. Acredito que complementa o que foi dito acima. Enfim. Quero dizer que a palavra chave é "poder". Se "saber" é "poder", para me utilizar de um chavão dos acadêmicos, uma arqueologia do Estado remete a uma investigação do "poder-saber". Está lá em Foucault a descoberta dos "impérios".
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