sexta-feira, 24 de junho de 2011

Na experiência da loucura está contida a história da humanidade.    Ela se conecta   com  partículas    insondáveis  do caos e do acaso, tornando-se  a expressão da potência e/ou  impotência do viver louco. Ao contrário do romantismo, esse "viver louco" implica um contato direto com as forças da realidade, a realidade do virtual. Isso dá trabalho encontrar,  mas  é a via para a diferença. Em psicopatologia, trata-se de abrir as vivências do paciente a  mil linhas existenciais (temas, saberes, fatos, dados, histórias, lutas, perdas,  etc)  inexploradas ou  apenas exploradas pelos  psi-códigos  instituidos.  

Antonio Moura

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