Na experiência da loucura está contida a história da humanidade. Ela se conecta com partículas insondáveis do caos e do acaso, tornando-se a expressão da potência e/ou impotência do viver louco. Ao contrário do romantismo, esse "viver louco" implica um contato direto com as forças da realidade, a realidade do virtual. Isso dá trabalho encontrar, mas é a via para a diferença. Em psicopatologia, trata-se de abrir as vivências do paciente a mil linhas existenciais (temas, saberes, fatos, dados, histórias, lutas, perdas, etc) inexploradas ou apenas exploradas pelos psi-códigos instituidos.
Antonio Moura
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