A política partidária está liquidada como expressão singular das subjetividades em luta.O que fazer daqui pra frente? Não venha me dizer que o devir acabou....Isso cheira à entrega, ao niilismo, à depressão, à melancolia...ou então que formas de lutas serão possíveis? O estado, o partido, o sindicato, são formas sociais ultrapassadas. Outras organizações serão possíveis, desde que o desejo funcione como produção e não como produto. Estou trabalhando com as palavras. Sei que a luta é dura e inglória. Mas persigo meu sangue nas veias. E isso não é uma metáfora. Metáforas enganam. São representações da realidade e não a realidade!
Antonio
Creio que a luta passa por uma questão singular. Como lhe disse anteriormente, o "Homem" é uma invenção recente. Essa questão de luta de classes é um atraso no pensamento. Muitos perdem tempo nessa questão. Hoje, a luta é contra o "Homem", ao mesmo tempo interna e externa. É porque, antes, o patrão não fazia parte do empregado. A ditadura não fazia parte da democracia. Tratavam-se de opostos. Hoje, existe o "Homem" internalizado. Somos capazes de tudo: matar, roubar, destruir, amar, rezar, alegrar. Na época de Lombroso, os criminosos eram tratados como " absolutamente outros". Hoje, há uma disseminação do conceito. Quem disse que não sou criminoso quando resolvo não compactuar com o modelo de fazer Psicologia vigente?
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