segunda-feira, 20 de junho de 2011

A terapia cognitivo- comportamental ...1-usa o ego do paciente como referência para ações cotidianas; 2-usa o ego do terapeuta para  mandos e comandos sobre essas ações cotidianas; 3-não considera os processos subjetivos enquanto multiplicidades, singularidades intensivas ; 4-é adaptativa ao meio e,  por consequência,   às relações sociais estabelecidas pelo capitalismo reinante. 5-adota únicamente o paradigma científico (teórico-experimental), desprezando a contribuição do pensamento filosófico e do pensamento artístico; 6-ignora a pulsação desejante a  qual "sustenta"  os sistemas de crenças das estruturas cognitivas; 7-faz conexão político-acadêmica com a psiquiatria biológica e farmacológica; 8- usa os próprios transtornos codificados pela psiquiatra neuro-biológica, tais com toc, t. do pânico, t. alimentatres, t. do humor, entre outros, para referendar  seus resultados terapêuticos;9-considera e parte(em seus trabalhos prático-conceituais) de uma Realidade irrefutável e eterna,  utilizada como Verdade e "inoculada" no paciente; 10-auto-intitula-se de  breve e assim eu   espero que seja no devir-histórico das escolas de psicoterapia.


Antonio Moura

3 comentários:

  1. Concordo com praticamente tudo o que disse sobre a terapia cognitivo-comportamental. Eu só mudaria o foco de abordagem do problema. Pelas suas características, ela tem sido muito bem recebida no contexto hospitalar. Não estou defendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental. Na verdade, acho que as terapias obedecem a diversos ramos do saber, e não somente à Psicologia e à Psiquiatria. Hoje em dia, tem "terapias" de tudo que você imaginar. O que isso quer dizer? Será que o simples nome "terapia" garante o foco na melhora do paciente? Quais são os critérios de fiscalização? Portanto, eu deslocaria o problema para as "terapias".

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  2. Acho a linha do "Cem Anos de Psicoterapia e o mundo está cada vez pior..." interessantíssima. O papel das "terapias" deveria ser mais implicado nesse sentido. Não existem terapias melhores do que outras. Como dizia o Deleuze: "O problema do melhor e do pior é um falso problema." Aqui entra o ponto que eu apreendo o que você quis dizer, pois, há uma questão de base. Em que se fundamenta a Terapia-Cognitivo-Comportamental? Na abordagem norte-americana. Então, é uma terapia diretiva, pragmática, de remoção do sintoma, que, embora diga que "aprofunda", não o faz. O behaviorismo e a psicanálise, numa outra vertente, não fica tão distante da crítica.

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  3. Ele tinha 7 sintomas e agora só tem 5. Isso prova que melhorou. Ahn???

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