terça-feira, 28 de junho de 2011

Os saberes e as práticas que lidam com o "portador de transtorno mental" (enfermagem, terapia ocupacional, psicologia, serviço social,  terapeutas de variados matizes, etc) ainda carregam  a visão-clichê da psiquiatria sobre o paciente e a sua doença. Ou seja, quase todos os técnicos são psiquiatrizados (pensam como o psiquiatra),  mesmo que não admitam ou não queiram... Assim, os novos serviços (mais de 1.600 Caps no país) tendem a ser não mais que  hospícios-soft. Ok, esse é um processo histórico,as coisas não mudam da noite para o dia,  devemos esperar... blá, blá,  mas por quanto tempo? Ao invés da crítica, criar 1-lutas políticas  pela valorização do trabalho  técnico em saúde mental; 2-formas de atuação clínica completamente diversas das  adotadas  pela psiquiatria biológica.
Mas, quem topa?


Antonio Moura

Um comentário:

  1. http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/istvan-meszaros-as-contradicoes-dos-nossos-tempos

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