Os saberes e as práticas que lidam com o "portador de transtorno mental" (enfermagem, terapia ocupacional, psicologia, serviço social, terapeutas de variados matizes, etc) ainda carregam a visão-clichê da psiquiatria sobre o paciente e a sua doença. Ou seja, quase todos os técnicos são psiquiatrizados (pensam como o psiquiatra), mesmo que não admitam ou não queiram... Assim, os novos serviços (mais de 1.600 Caps no país) tendem a ser não mais que hospícios-soft. Ok, esse é um processo histórico,as coisas não mudam da noite para o dia, devemos esperar... blá, blá, mas por quanto tempo? Ao invés da crítica, criar 1-lutas políticas pela valorização do trabalho técnico em saúde mental; 2-formas de atuação clínica completamente diversas das adotadas pela psiquiatria biológica.
Mas, quem topa?
Antonio Moura
http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/istvan-meszaros-as-contradicoes-dos-nossos-tempos
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