terça-feira, 7 de junho de 2011

O Caps  é um serviço para fora, para o Fora  ( o coletivo, a comunidade,  o trandisciplinar, o  despsiquiatrizado e não o  anti-psiquiátrico) ou não será mais do  que a forma-hospício ressuscitada.

Antonio

Um comentário:

  1. Perfeito. Aqui reside outro "pulo do gato". Mesmo a Anti-Psiquiatria constitui um grupo sujeitado. Muito cuidado com os nomes! Por exemplo, a mudança "usuário" não significa a exclusão do "doente". O "doente mental" ainda existe. Qualquer analogia com a reforma prisional é fantástica a título didático. Todos sabem que as prisões deterioram mais do que consertam, mas elas vigoram como um jus puniendi arcaico. É uma instituição tão antiga que pode ser considerada como um "crocodilo". A sua sobrevivência merece ser respeitada. O combate não é fácil. No caso dos Caps, a Anti-Psiquiatria se encontra à frente deles, pois a Anti-Psiquiatria já chegou na fase de grupo. Melhor ser um grupo sujeitado do que ser uma instituição incipiente e psiquiatrizada. O Caps ainda precisa formar um grupo. O que quer o Caps? Quer continuar sendo uma camuflagem humanista da psiquiatria ou uma nova forma de atuar em Saúde Mental?

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