quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

PARA ALÉM DA QUÍMICA - II

Ainda sobre o documentário americano: há vários pontos obscuros, vazios,  no relato acerca do paciente que usou lexapro. O que disse o medico assistente sobre o fato? Qual a  sua versão? A opinião da farmacêutica de que o paciente sofreu uma "psicose induzida por droga" (no caso o lexapro) pode ser facilmente substituída por outra: o paciente já sofria de uma psicose antes mesmo de começar a usar o tal remédio. Como o lexapro é anti-depressivo e não anti-psicótico, ele não só não melhorou, como piorou, chegando ao suicídio. Considero precipitado atribuir ao lexapro (oxalato de escitalopram)  a causa  do suicídio. Haveria de se investigar mais. Apesar de tudo, a denúncia da situação atual de "psicofarmacologização" do mundo é plenamente válida. É  impressionante o caso das crianças usando remédio e a partir de um diagnóstico único, o TDAH.

Antonio Moura

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