segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

Minha avaliação crítica da psicanálise infantil e da nociva influência de Ana Freud sobre as crianças encontra apoio em um de seus antigos paciente, Peter Heller. Na autobiografia escrita 50 anos após o evento, Heller descreve Anna Freud como tendo "tecido", com toda a inocência, a teia da geração mais velha em que mais tarde tantos de nós, beneficiários e vítimas (isto é, seus pacientes infantis) fomos aprisionados; narra seu "abraço fatal, sufocando a vida não desvelada dessas crianças"; e conclui com a seguinte censura: Minha mais amarga reprovação a Anna Freud, a Dorothy Burlingham e ao círculo de psicanalistas  ortodoxos, presunçosamente autoritários, foi sempre a de que eles possuíam uma influência infantilizante e frequentemente debilitante sobre seus pacientes" (...)

Thomas Szasz - do livro Cruel compaixão

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