sábado, 12 de maio de 2012

O INCONSCIENTE DA PSIQUIATRIA

A nossa crítica à psiquiatria não é uma crítica.  É comum à crítica  conter um elemento paranóide que   toma o seu objeto como perseguidor. Além disso, sob as condições do capitalismo aparentemente triunfante, ela é um dispositivo social  que configura  o discurso midiático, por exemplo,  em redundâncias sintáticas  e semânticas.  Até o infinito...  Desse modo, aquieta paixões e resfria intensidades do corpo. Buscamos outra coisa: o avesso da  história psiquiátrica oficial  e situá-la como instituição  à serviço da ordem estabelecida. Só isso.

Antonio Moura

Um comentário:

  1. Todos nós somos humanos. Toda crítica fundamentada deve partir disso. Dessa maneira, ausente de perfeição e com brechas. Nesse caso, críticas a qualquer coisa, com frequência, em determinados momentos, funciona como referendo. Isso não quer dizer acusação, julgamento, agressão. Muitas vezes a solução está bem abaixo do nosso nariz, mas, se não enxergamos a trave que está à frente dos nossos olhos, como enxergaremos o palito nos olhos dos outros? A solução, por exemplo, não está na psiquiatria. E, muitas vezes, dizer isso é uma ofensa, ainda que não se queira.

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