O INCONSCIENTE DA PSIQUIATRIA
A nossa crítica à psiquiatria não é uma crítica. É comum à crítica conter um elemento paranóide que toma o seu objeto como perseguidor. Além disso, sob as condições do capitalismo aparentemente triunfante, ela é um dispositivo social que configura o discurso midiático, por exemplo, em redundâncias sintáticas e semânticas. Até o infinito... Desse modo, aquieta paixões e resfria intensidades do corpo. Buscamos outra coisa: o avesso da história psiquiátrica oficial e situá-la como instituição à serviço da ordem estabelecida. Só isso.
Antonio Moura
Todos nós somos humanos. Toda crítica fundamentada deve partir disso. Dessa maneira, ausente de perfeição e com brechas. Nesse caso, críticas a qualquer coisa, com frequência, em determinados momentos, funciona como referendo. Isso não quer dizer acusação, julgamento, agressão. Muitas vezes a solução está bem abaixo do nosso nariz, mas, se não enxergamos a trave que está à frente dos nossos olhos, como enxergaremos o palito nos olhos dos outros? A solução, por exemplo, não está na psiquiatria. E, muitas vezes, dizer isso é uma ofensa, ainda que não se queira.
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