(...) (...) A instituição Saúde Mental produz subjetividades egóicas, psiquiatrizadas, farmacologizadas. Esta função básica lhe autentica uma aparência de verdade, fechando o circuito da produção “transtorno mental – psiquiatria - fármaco”. Ora, a verdade da Saúde Mental é a mesma da psiquiatria biológica metabolizada com outras verdades (direito, família, estado,escola, religião, etc) chegando até o paciente como via terminal comum. Como sair desse círculo redundante? Como quebrar uma lógica que funciona já desde há muito, contando hoje com a aliança (poderosa) das neurociências? Como pensar a loucura e o transtorno mental fora das coordenadas de valor e sentido da Saúde Mental?
(...)
A.M.
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