Uma reflexão sobre o texto de Karl Marx “Trabalho assalariado e capital” (fragmento)
1. Salário
O texto trata inicialmente sobre o que é salário, trata dos diferentes valores que recebem cada operário por hora que trabalham ou pelo tipo de trabalho que empregam, recebem mais ou menos salário por isso.
Os operários vendem seu trabalho ao capitalista, mas na verdade não é isso que ocorre, eles vendem sua força de trabalho. Os operários vendem sua força de trabalho em troca de dinheiro, e esse dinheiro representa sua própria força de trabalho que é trocada por outras mercadorias que ele necessita, como: carne, leite, pão, etc, e esse é o preço do trabalhador.
O salário que o operário recebe não é fruto do produto que produziu, mas do dinheiro que o capitalista tinha de reserva antes de o operário produzir a peça, portanto, o operário não tem participação dos lucros na peça que produziu, pois o capitalista já comprou anteriormente sua força de trabalho para produzi-la.
A força de trabalho do operário é uma mercadoria que esse operário oferece ao capitalista, pois ele vende a preço baixo porque necessita para sobreviver. O que o trabalhador produz para si não é o produto final que ele realiza, mas sim, o salário que ele recebe.
Mas nem sempre a força de trabalho foi considerada mercadoria, os escravos, por exemplo, trabalhavam e não recebiam por isso, eles próprios eram a mercadoria. E sua força de trabalho não era sua, mas do proprietário a quem pertencia.
O operário é livre, mas vende-se a si mesmo, como num leilão onde quem paga mais fica com sua força de trabalho, sua única fonte de rendimentos. Renuncia dessa forma sua existência, pois ele não é um operário para os capitalistas, é uma força de trabalho.
Kelen Campos Benito
Perfeito.
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