Para escutar o paciente, o que então será preciso? Ora, a escuta médica é "filha" do olhar técnico, imobilizador. Propomos a antiescuta como uma atitude de escuta para além da fala padronizada; "estou mal"; isto se dá como expressão de um corpo-produção, sobretudo um corpo invisível que é preciso achar. Novas semiologias serão possíveis.
A. Moura
* extraído do livro "Trair a psiquiatria", a ser publicado.
O trabalhador não é a parte vulnerável. O trabalhador é a parte explorável. Explorável quer dizer passível ou não de exploração. Do mesmo modo, o louco. O louco não é a parte vulnerável. O louco é a parte explorável. O psiquiatra pode ou não administrar seu delírio.
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