quinta-feira, 16 de junho de 2011

A universidade tem uma forma universal. Ela se reproduz em subjetivações cristãs à espera do Bem Supremo do Conhecimento. O capitalismo comparece com a  Naturalidade das Coisas.   Não adianta falar que a psicose assombra os olhares. Quem  gosta da loucura? Concorde comigo:  em face da conjuntura inglória, é preciso  afirmar o menor,o traste.  Entretanto, algo  se rebate sobre o devir implacável do tempo.  Deleuze assombra  os mais espertos. Mesmo estes,  atados à dimensão mesquinha do eu  e  da consciência,   se ajoelham.  Uma sociedade de iguais, mesmo na heterogeneidade. Quem acredita? As sombras do delírio se avizinham  num destino cru.  Tudo se nivela. Quem não é louco é louco.

Um comentário:

  1. Em linhas reducionistas, poderíamos dizer que somos produtos do poder, ao mesmo tempo em que produzimos e mantemos esse poder. Recaimos na dialética. No entanto, a situação, atualmente, é mais complexa. Os dispositivos são subjetivados. O psiquiatra não é somente o psiquiatra, quem é louco não é louco. E, paradoxalmente, lá onde está o eu e a consciência está também a solução residual. Ora, por que alguém diz que você é psiquiatra e você insiste em não sê-lo?

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