domingo, 25 de março de 2012

COMO FAZER?

A   loucura extrapola   os limites  do pensar  médico. Quais as  conseqüências  desse fato?  Ora, se   o   nosso  tema é   o    exame  do chamado portador de  transtorno mental,   nele    se  misturam     linhas  “normais”   e   “anormais”   da  subjetividade. O exame passa    a ser um não-exame,   um Encontro.      Há,  pois,   que   percorrer   o   “como  se  dá”    do   Encontro,    ou seja,  expressar   o    que  foge   ao     enquadre   da psiquiatria   científica.  Ainda  assim,  não  formulamos   uma   crítica  ao  exame mental  clássico.  Este   é apenas  o   que  é   possível  ser.  Mas   ele   “pertence” ao  Encontro e não  o contrário.    Está  autolimitado pela visão  médica da  subjetividade.   Bem   mais,    importa  afirmar um método e um  estilo  de operar a clínica. O que fazer da   loucura   ou da angústia?  

A. M.

Nenhum comentário:

Postar um comentário