COMO FAZER?
A loucura extrapola os limites do pensar médico. Quais as conseqüências desse fato? Ora, se o nosso tema é o exame do chamado portador de transtorno mental, nele se misturam linhas “normais” e “anormais” da subjetividade. O exame passa a ser um não-exame, um Encontro. Há, pois, que percorrer o “como se dá” do Encontro, ou seja, expressar o que foge ao enquadre da psiquiatria científica. Ainda assim, não formulamos uma crítica ao exame mental clássico. Este é apenas o que é possível ser. Mas ele “pertence” ao Encontro e não o contrário. Está autolimitado pela visão médica da subjetividade. Bem mais, importa afirmar um método e um estilo de operar a clínica. O que fazer da loucura ou da angústia?
A. M.
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