quarta-feira, 21 de março de 2012

FAZER FAZENDO

A  clínica  da  diferença   busca   atuar  em   linhas   existenciais desprezadas  pela  razão.  Lida com  o  incurável,  o imprestável,  e  com  discursos  submetidos  às formações de poder. Requer um  desejo   não apoiado na realidade objetiva  pois  o desejo é a  própria   realidade objetiva.No universo  sedutor-violento  do  capital, a  aposta  num trabalho com  pacientes  graves  capta  o ritmo das  canções  sem  dono. Tudo  é impessoal e coletivo. O trabalho num  Caps    torna-se, então,    a   procura   de saídas não  cadastradas pela psiquiatria  canônica. A ótica  da  diferença é  o  novo.  A  ética  precede  a técnica (...)

A. M.

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