O MODELO ARBORESCENTE NÃO PRODUZ A DIFERENÇA
Ser rizomorfo é produzir hastes e filamentos que parecem raízes, ou melhor ainda, que se conectam com elas penetrando no tronco, podendo fazê-las servir a novos e estranhos usos. Estamos cansados da árvore. Não devemos mais acreditar em árvores, em raízes ou radículas, já sofremos muito. Toda a cultura arborescente é fundada sobre elas, da biologia à linguística. Ao contrário, nada é belo, nada é amoroso, nada é político a não ser que sejam arbustos subterrâneos e as raízes aéreas, o adventício e o rizoma. (...) (...) O pensamento não é arborescente e o cérebro não é uma matéria enraizada nem ramificada.
G. Deleuze e F. Guattari - do livro Mil platôs
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