Está aí uma "grande" loucura! Não se deve ter pena dos pacientes institucionalizados. Existe uma relação de poder bastante complexa nisso e mesmo os mais críticos e cientes correm o risco de cair numa armadilha do humanismo - a subjetividade. O termo "subjetividade" pressupõe "sujeito". E isso basta. Ora, no hospital, na clínica, no CAPS, frequentemente, há relações de dominação e sujeição difíceis de gerenciar. Certa ocasião, um professor escroto disse uma coisa muito certa: "Não tenho pena de tabagista!" Será que não há outras saídas Fora da Psiquiatria, da Psicologia, enfim, fora de relações estereotipadas promovidas numa forma cultural consolidada? Não seria o caso de "gritar pela rua", "fugir", "aderir à comicidade", claro, tudo isso sem risco de periculosidade, do que deitar-se num leito de hospital psiquiátrico e aceitar ser chupado pelas medicações transcendentais? Diria um desses malucos, ao estilo Raul Sexias, que Elis Regina não era uma pessoa. Era um furacão cantante. Gilberto Gil poderia divagar sua baianidade vocal prolixa à luz das suas entrevistas morosas. O louco em frente à porta da Delegacia Civil poderia anunciar, em companhia de 2/4 de Caninha, que lá dentro só tem traficante. Ou um psicólogo qualquer, bem doido, dizer, paradoxalmente: "Os mais preparados são os mais despreparados."
Está aí uma "grande" loucura! Não se deve ter pena dos pacientes institucionalizados. Existe uma relação de poder bastante complexa nisso e mesmo os mais críticos e cientes correm o risco de cair numa armadilha do humanismo - a subjetividade. O termo "subjetividade" pressupõe "sujeito". E isso basta. Ora, no hospital, na clínica, no CAPS, frequentemente, há relações de dominação e sujeição difíceis de gerenciar. Certa ocasião, um professor escroto disse uma coisa muito certa: "Não tenho pena de tabagista!" Será que não há outras saídas Fora da Psiquiatria, da Psicologia, enfim, fora de relações estereotipadas promovidas numa forma cultural consolidada? Não seria o caso de "gritar pela rua", "fugir", "aderir à comicidade", claro, tudo isso sem risco de periculosidade, do que deitar-se num leito de hospital psiquiátrico e aceitar ser chupado pelas medicações transcendentais? Diria um desses malucos, ao estilo Raul Sexias, que Elis Regina não era uma pessoa. Era um furacão cantante. Gilberto Gil poderia divagar sua baianidade vocal prolixa à luz das suas entrevistas morosas. O louco em frente à porta da Delegacia Civil poderia anunciar, em companhia de 2/4 de Caninha, que lá dentro só tem traficante. Ou um psicólogo qualquer, bem doido, dizer, paradoxalmente: "Os mais preparados são os mais despreparados."
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