A diferença não é o indivíduo. A diferença é a multiplicidade. O que isso quer dizer? Quer dizer que somos compostos por linhas de singularização. Não somos os mesmos, exceto como serviçais da ordem estabelecida. Ao contrário, os devires nos tomam e nos impulsionam como processos afetivos. Nada romântico. A diferença se expressa como maldita, cruel, pária, excluída, traste. Os signatários da ordem burguesa adoram marcar suas referências de valores. Daí, reprimir ser natural como o sol. Ser diferente é não ter referenciais de verdade. É uma prática.E um risco...
A. Moura
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