Nada poderia ser mais verdade do que isso com referência a dom Juan Matus. Seu vazio refletia o infinito. Não havia agitação de sua parte, ou asserções sobre o eu. Não havia nem uma migalha de necessidade de ter ressentimentos ou remorsos. O seu vazio era o vazio do guerreiro-viajante, experiente ao ponto de não considerar nada como certo. Um guerreiro-viajante que não subestima ou superestima nada, Um lutador sereno, disciplinado, cuja elegância é tão extrema que ninguém, não importa o quanto se esforce para ver, jamais encontrará a costura onde toda essa complexidade se reúne.
C. Castañeda - do livro O lado ativo do infinito
Muito bonita a confecção escrita de Castañeda sobre Dom Juan.
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