A esquerda padece de uma exaustão de conceitos teóricos. A velha cantilena dos ideais, dos princípios e dos códigos intocáveis ruiu à porta do templo do grande Todo (o comunismo, o holismo) e do pequeno Todo (o indivíduo, a pessoa). Como diz Nietzsche, não existe todo; é preciso esfarelar o universo, perder o respeito pelo Todo. Em tal sopa ideológica (o coletivo e o privado juntos?) a Esquerda se dobra à evidência dos fascismos regularizados e regulados à luz da transparência liberal-democrática.Afinal, tudo deve ser feito dentro da lei, mesmo e principalmente em mega-roubos do dinheiro público, como foi o caso do Mensalão.
Antonio Moura
Usei o termo "escola com visão holística" lá no blog, mas tive o cuidado de colocar um parêntesis distinguindo da "corrente holística". Para mim, é difícil conceber uma "escola nietzschiana", por exemplo. No meu modo de ver, que pode ser, sim, bastante limitado, esse tipo de radicalidade (refiro-me à radicalidade nietzschiana) não é "institucional". Acho interessante utilizar o termo à instituição, no caso, a escola. Entendo a palavra holística como INTEGRAÇÃO DE PARTES SEPARADAS. Ou seja, não negligencio as diferenças e não considero um Todo homogêneo. Por falar nisso, divulgarei até uma nota de esclarecimento.
ResponderExcluirGrande abraço!!!