Todo delírio é histórico-mundial, "deslocamento de raças e continentes". A literatura é delírio e, a esse título, seu destino se decide entre dois polos do delírio. O delírio é uma doença, a doença por excelência a cada vez que erige uma raça pretensamente pura e dominante.Mas ele é a medida da saúde quando invoca essa raça bastarda oprimida que não pára de agitar-se sob as denominações de resistir a tudo o que esmaga e aprisiona e de, como processo, abrir um sulco para si na literatura.
G. Deleuze - do livro Crítica e clínica
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