Os Caps, em geral, tendem a reproduzir o modelo do hospício. É uma constatação in vivo. Isto só pode ser evitado caso os técnicos entrem em contato com os fluxos da loucura. Loucura do paciente loucura de si mesmos, loucura da existência. Atenção: a loucura precede o transtorno. Ela circula... e dispara devires que vão produzir superfícies práticas para além do espaço físico do Caps e dos códigos estabelecidos como verdades. Dito de outro modo: as políticas de saúde mental, para avançarem, terão que considerar, além do encontro com a loucura; 1- a ética como matriz e construção desse encontro; 2- uma nova semiologia psicopatológica. Claro que há muito mais a dizer. Ficamos nessas duas linhas práticas com o objetivo de poder pensar. Não refletir, não discutir, mas pensar. Pensar doe e dá trabalho.
Faaaalllaaa Prof. Celso Antônio!!!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=qZ7UZxA8uIc&feature=related