A contagem de mortos no Estado do Rio de Janeiro se acelerou nos últimos quinze dias, após a execução política da vereadora Marielle Franco (PSOL) e em meio a uma intervenção federal ainda sem rumo certo aparente. Só nesse período foram duas chacinas, uma na favela da Rocinha e outra em Maricá, vários policiais militares mortos, um confronto aberto entre milicianos e traficantes, uma tentativa de assalto em um shopping da Zona Sul que resultou em pânico e tiros, uma criança e outras três pessoas mortas no Complexo do Alemão... A lista não para de crescer, apesar da promessa do presidente Michel Temer (MDB) ao assinar o decreto, no dia 16 de fevereiro: "O Governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas. Não podemos aceitar passivamente a morte de inocentes. É intolerável que estejamos enterrando pais e mães de família".
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Felipe Betim, El País, São Paulo, 30/03/2018, 15:53 hs
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