A MULHER, POR ÚLTIMO
Ao longo dos últimos anos, o mundo vem presenciando um grito potente de mulheres que, em diversos países, clamam por igualdade de gênero. Em diferentes esferas, dos estádios de futebol ao ambiente corporativo, há uma luta pela reivindicação feminina dos espaços e para a garantia dos direitos já conquistados. A primavera feminista é vivida no Brasil desde 2015 e este parece ser um movimento sem volta.
Mesmo assim, a caminhada ainda parece longa quando se trata do universo da política. Neste âmbito, o Brasil está na lanterna (161ª posição) de um ranking de 186 países sobre a representatividade feminina no poder executivo, atrás de todos os outros países do continente americano. Em primeiro lugar no levantamento, que analisou a evolução histórica da participação feminina no poder Executivo de 1940 até hoje, está a Nova Zelândia, seguida do Chile - cuja presidenta Michele Bachellet está pela segunda vez no poder - e Reino Unido, que, assim como a Nova Zelândia, tem a rainha Elizabeth II no reinado desde 1952.
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Marina Rossi, El País, São Paulo, 30/03/2018,21:07 hs
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