A linha de fuga, sem dúvida, a mais estranha e arriscada, traz a questão da loucura para dentro da Clínica. Deste modo, a avaliação (o exame) da Consciência é apenas um elemento (e dos mais frágeis) para se poder dizer "quem é o paciente". A sua identidade, estabelecida pela razão psiquiátrica e por todas as razões de mando e comando, revela-se uma linha pronta a se encaixar no molde diagnóstico. Qual o CID? Contudo, falamos de outra coisa, talvez inominável.
Antonio Moura - do livro Trair a psiquiatira, a ser publicado.
As coisas na Clínica acontecem fora do controle.
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