É que a Clínica atravessa um campo de singularidades. A Clínica enlouquece, independentemente de si. Ela não depende de você, de mim ou de vocês. Nisso reside o aspecto orgânico da clínca. Ela é o único espaço da Psicologia que permite que a própria Psicologia se realize. A Psicologia do Ego é uma subjugação da Clínica. Ainda assim, percebe-se linhas que escapolem. Por que o paciente melhorou? O que aconteceu? Na Psicologia Hospitalar,há o controle. Na Psicologia Organizacional, há o controle. Enfim, as demais Psicologia se relacionam com o "homo oeconomicus" (o homem econômico). Sabe-se muito bem que a cientificidade da Psicologia está atrelada a diversas correntes econômicas do séc. XIX, tais como o desenvolvimento das teorias de Adam Smith (o homem é egoísta por natureza), de Malthus (a lei de proporção de alimentos), os economistas neoclássicos, as teorias do valor e da troca, etc. Por que os homens escolhem um bem e não outro? Do que os homens precisam para sobreviver? Por que existem desigualdades nesse processo de escolha? Enfim. São linhas pragmáticas de pesquisa que buscam uma Psicologia intervencionista e diretiva. A Clínica, ao contrário, adota a dimensão do "inconsciente". Hoje, o "inconsciente" tem dimensões variáveis, mas continua sendo, ao menos no meu modo de ver, o instrumento "verdadeiro" (por excelência) de trabalho do psicólogo.
É que a Clínica atravessa um campo de singularidades. A Clínica enlouquece, independentemente de si. Ela não depende de você, de mim ou de vocês. Nisso reside o aspecto orgânico da clínca. Ela é o único espaço da Psicologia que permite que a própria Psicologia se realize. A Psicologia do Ego é uma subjugação da Clínica. Ainda assim, percebe-se linhas que escapolem. Por que o paciente melhorou? O que aconteceu? Na Psicologia Hospitalar,há o controle. Na Psicologia Organizacional, há o controle. Enfim, as demais Psicologia se relacionam com o "homo oeconomicus" (o homem econômico). Sabe-se muito bem que a cientificidade da Psicologia está atrelada a diversas correntes econômicas do séc. XIX, tais como o desenvolvimento das teorias de Adam Smith (o homem é egoísta por natureza), de Malthus (a lei de proporção de alimentos), os economistas neoclássicos, as teorias do valor e da troca, etc. Por que os homens escolhem um bem e não outro? Do que os homens precisam para sobreviver? Por que existem desigualdades nesse processo de escolha? Enfim. São linhas pragmáticas de pesquisa que buscam uma Psicologia intervencionista e diretiva. A Clínica, ao contrário, adota a dimensão do "inconsciente". Hoje, o "inconsciente" tem dimensões variáveis, mas continua sendo, ao menos no meu modo de ver, o instrumento "verdadeiro" (por excelência) de trabalho do psicólogo.
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