sábado, 21 de abril de 2012


NA CONTRA-CORRENTE

O paciente, apesar de codificado pela psiquiatria, funciona em linhas da diferença que vazam. A   forma dada, estática, no fim das contas, é efeito do poder médico. Isso dificulta uma prática em direção a expressões novas. Sendo assim,  o exame da mente para encontrar a mente  terá que  se   transformar numa produção/intuição  de  multiplicidades. Não mais  haveria exame mental  porque  a “mente” não  é algo  visível. E o que seria  examinado  (ou  encontrado)? Devires. Eles compõem   processos do desejo e articulam crenças.Deste modo, afetos e crenças desarranjam a máquina dos "sintomas-fármacos."  
(...)
Antonio Moura   

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