NA CONTRA-CORRENTE
O paciente, apesar de codificado pela psiquiatria, funciona em linhas da diferença que vazam. A forma dada, estática, no fim das contas, é efeito do poder médico. Isso dificulta uma prática em direção a expressões novas. Sendo assim, o exame da mente para encontrar a mente terá que se transformar numa produção/intuição de multiplicidades. Não mais haveria exame mental porque a “mente” não é algo visível. E o que seria examinado (ou encontrado)? Devires. Eles compõem processos do desejo e articulam crenças.Deste modo, afetos e crenças desarranjam a máquina dos "sintomas-fármacos."
(...)
Antonio Moura
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