domingo, 22 de abril de 2012

O SENSO DO RISO

Há sempre uma alegria indescritível que brota dos grandes livros, mesmo quando eles falam de coisas desagradáveis, desesperadoras ou terrificantes. Todo grande livro opera já a transmutação e faz a saúde de amanhã. Não se pode rir senão quando se embraralha os códigos. Se colocamos o pensamento relacionado ao exterior, nascem os momentos de riso dionisíaco, é o pensamento ao ar livre (...) (...) O riso em Nietzsche se volta sempre ao movimento exterior dos humores e das ironias, e este movimento é o das intensidades, das quantidades intensivas (..)

G. Deleuze - in Pensamento nômade

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