Miguel e a pediatria. Ele estava com febre, febre cortada pelo tylenol. Ainda assim, "debilitado" por uma possível virose. O consultório do pediatra estava cheio. Muitas crianças, muitas mães e pais aflitos. Miguel , todavia, escapou dos padrões da "doença infantil" e deslizou pelos quatro cantos do consultório. Esclareço: o que é "deslizar"? Simples: ele só queria andar, curtir e cumprimentar as pessoas. Andava, andava e falava (sorrindo) com as pessoas que encontrava no caminho Sua vitalidade chegou ( e me chegou) como lição de vida . Aí perguntei: Miguel está doente? Viajei dentro de mim mesmo e lembrei da infância, da "minha" infância. Nada bateu com nada. Miguel, estou convencido, é um brilho de paixão e desejo que me desconcerta ao senti-lo. Por isso, recolho à insignificância de me sentir o homem "maduro" .Ao mesmo tempo, assumo um grito pela preciosidade com que ele se expressa. Sem censura. Miguel é o meu personagem conceitual. Um dia ele saberá...
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