Combate
A situação é desfavorável. Na academia, os doutos
idolatram conclusões de
pesquisas . Elas costumam ser anódinas.
Ainda assim, como metodologias,
técnicas, regras da
ABNT, acabam como
a glace do aparelho universitário. Glória.
Quase todos se dão
bem. Questão de contratos, micro-políticas, influências, esquemas partidários (ou não), enfim, pesquisas provando o que de antemão
se sabia. A realidade é A
realidade. Festival de redundâncias. E o
combate? Para quem acha que estamos no melhor dos mundos
possíveis, não há. Tudo é morno . A psiquiatria comparece com sua
flor genética ornamentando ambientes assépticos.Mas há
outros lados. Neles o combate se dá nas
sombras do diagnóstico.Talvez criar condições de vida para
os diagnosticados, fabricar o contra-diagnóstico como ferramenta
conceitual. Ora, se o diagnóstico é a
parte teórica, buscando conhecer o que se passa, isso pode ter linhas de escape do sistema CID. Mais uma
vez, a resposta será
construída no Encontro com o paciente. É um combate sem inimigo
pois este não tem cara. A psiquiatria é tão apenas uma frente abstrata que se
reproduz em outras frentes. Nada contra o psiquiatra. Daí, o diagnóstico, como
lugar do idiota pensante, merece ser
recriado.
(...)
A.M.
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