CONDIÇÕES PARA SE PASSAR REMÉDIOS QUÍMICOS
(...) (...) O que está em jogo não é o psiquiatra-pessoa. Este obedece, só obedece (mesmo sem saber). A questão é outra. São as relações institucionais, a materialidade do ato clínico. O eu-consciência sustenta a psicopatologia. Hoje,a equação se alarga. Temos eu=consciência=cérebro, base ontológica para se passar remédios.Na ausência de uma teoria psiquiátrica da subjetividade, quem responde ao psiquiatra é o “eu-consciência-cérebro”. Este é o “sujeito”.Eu-consciência para o manejo psicoterápico cognitivista. Cérebro para o farmacológico, não necessariamente nesta ordem.
(..)
A.M. - do livro Trair a psiquiatria
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