sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CONDIÇÕES PARA SE PASSAR REMÉDIOS QUÍMICOS

(...) (...) O que está em jogo  não é o psiquiatra-pessoa. Este obedece, só obedece  (mesmo  sem    saber). A questão  é outra. São as relações institucionais, a materialidade do ato clínico. O eu-consciência sustenta a psicopatologia. Hoje,a equação se  alarga.  Temos eu=consciência=cérebro,   base ontológica para se passar remédios.Na ausência de uma teoria psiquiátrica  da subjetividade, quem responde ao psiquiatra é o “eu-consciência-cérebro”. Este é o  “sujeito”.Eu-consciência para o manejo psicoterápico cognitivista. Cérebro para o farmacológico, não necessariamente  nesta ordem.   
(..)
A.M. - do livro Trair a psiquiatria 

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