quinta-feira, 12 de abril de 2012

O SENTIDO  DA  POESIA

O poema - e nele o poeta - é essa intimidade aberta ao mundo, exposta sem reserva ao ser, é o mundo, as coisas e o ser incessantemente transformados em interior, é a intimidade dessa transformação, movimento aparentemente tranquilo e suave, mas que é o maior perigo, pois a fala toca então na intimidade mais profunda, não exige apenas o abandono de toda segurança exterior mas ela própria se arrisca e introduz-nos nesse ponto em que nada pode ser dito do ser, nada pode ser feito, em que tudo recomeça incessantemente e até morrer é uma tarefa sem fim.
(...)
M. Blanchot - do livro O espaço literário

Um comentário:

  1. Quem viu o jornal de ontem observou que todo mundo é inocente, todo mundo. Soube, por alto, que o defensor do Cachoeira - fornecedor de vinhos e whiskies para as elites - será o ex-Ministro da Justiça. O Governador do DF disse que não sabe de nada, que não conversou com ninguém. Demóstenes (ex-Procurador de Justiça) disse que é inocente e que irá provar sua inocência. Agora, se um vagabundo põe a arma na sua cabeça, enquanto você dirige seu carro no trânsito, praticando um roubo, você vai querer a morte do sujeito. Ele é o pior cara do mundo. Se é um político desses, é tudo muito engraçado. Está aí o Brasil, tal qual a Roma antiga: http://www.youtube.com/watch?v=MBp4GxPjCBU

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